Fevereiro em Barcelona sempre me lembra uma coisa: calçotada!
Entenda as calçotadas como o nosso churrasco (bemmm ao estilo carioca): passar o dia disfrutando e comendo (muito e bem) entre amigos. Só que no lugar das carnes, os calçots são os protagonistas.
Calçot nada mais é do que uma cebola que foi cultivada de forma diferente (em que não se deixa desenvolver o bulbo e por isso fica parecido com o alho poró).
Assados na brasa e depois embrulhados no jornal para terminarem de cozinhar e manter o calor, eles sempre são servidos com a salsa romesco.
E eu sei que não dá para encontrar calçots em todos os lugares do mundo, mas resolvi trazer essa "experiência" para a série "expirações do mundo para te inspirar" porque esse molho é muito maravilhoso.
E o molho romesco todo mundo pode fazer em casa e transformar qualquer legumes grelhados em um acompanhamento incrível.
Como eu faço o molho romesco aqui em casa:
Asso por 1 hora:
4 tomates
1 cabeça de alho
1 cebola
Depois de descascar tudo, trituro com um mixer (ou no liquidificador) junto com:
um punhado de amêndoas tostadas
1 fatia de pão torrado
um pouco de aceto balsâmico
azeite. A quantidade de azeite depende da cremosidade que você quer.
E pronto! Simples! Acho muito parecido com a proposta do pesto.
A receita tradicional da salsa romesco leva ñora, que é tipo um pimentão desidratado ao sol que dá um leve sabor amadeirado ao molho. Mas você pode substituir colocando um pouco de páprica e vai ficar incrível.
O que eu mais gosto dos calçots, além do sabor, é a intenção por trás de um alimento tradicional: reunir pessoas e valorizar a cultura através dos encontros.
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