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  • Foto do escritorNina Fernández

Uma parada na espacada pra Bahia

Eis que surge uma viagem inusitada: uma semana em home office na Bahia.

Elegemos o carro nosso meio de transporte até lá, o que me permitiu levar apetrechos de cozinha, bolar receitas que gostaria de reproduzir, levar Lola e Moana e fazer pausas no caminho.


Primeira parada foi em Itaúnas, litoral norte do Espírito Santo, a cerca de 800km do Rio.


Uma pequena vila de pescadores, que teve sua cidade original soterrada pelas dunas na década de 60. Hoje essas dunas fazem parte do Parque Estadual de Itaúnas, que em 1992 foi foi tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.


A vila me lembrou muito Trancoso, no sul da Bahia. Ouvi dizer que eles são conhecidos como "a Trancoso da década de 70". Entendi perfeitamente durante nossa passagem.


Nosso tempo por lá foi curto, mas foi suficiente pra confirmar que uma estada mais longa se faz necessário e que ainda temos muito a conhecer no Espírito Santo.


A hospedagem foi na Vila Cizinho, um conjunto de casinhas, a 800 metros do centro, decorados de forma rústica, simples mas cheia de detalhes que tornam o ambiente acolhedor. As unidades contam com sua própria cozinha e acomodam até 06 pessoas e o atendimento é cheio de afeto.


A cervejeira fica livre pra você se servir e anotar no bloquinho o que pegou.

O café da manhã não está incluído, afinal todos os quartos tem cozinha, mas se você não quiser se preocupar com isso a Marinês prepara uns quitutes diariamente. É só se servir que depois eles cobram tudo no checkout.



Mas o melhor da pousada é que eles aceitam animais. Lola e Moana correram o terreno todo e, como sempre, conquistaram todos os hóspedes e funcionários.


Pra aquecer o estômago depois de 13 horas de estrada fomos jantar no Restaurante Cizinho - foi pura coincidência pois recebemos a dica do restaurante por uma amiga, antes mesmo de escolher a pousada. São do mesmo dono, mas com gestões diferentes.


A casa fica na pracinha principal da vila e tem frutos do mar como carro chefe do cardápio.


Pedimos um peixe frito com pirão, farofa e uma cerveja muito gelada.

Foi perfeito pra preencher o vazio que tínhamos acumulado ao longo da estrada.


Fazia muito tempo que eu não comia um pirão tão bom.

O nascer do sol das dunas é imperdível e te ajuda a recarregar as energias para os próximos dias.


Aproveitamos esse gás e fizemos uma parada, a caminho do próximo destino, na praia do Riacho Doce, um lugar lindo dentro da sua imensidão.

O que mais nos encantou foi mesmo o caminho: pra chegar até lá percorremos uma estrada de 16km em meio as plantações de eucalipto.


Cenas de filme, energias recarregadas e já com fome de novo. Que bom que a próxima parada é tão saborosa quanto.


Obrigada Itaúnas e até breve.

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